O ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF) Edson Fachin rejeitou nesta quarta-feira (30) o pedido de suspeição do
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, feito pela defesa do presidente
Michel Temer, para atuar em investigação relacionada ao presidente que está em
tramitação na Corte.
Na decisão, Fachin entendeu que não
houve indícios de parcialidade de Janot durante as investigações contra o
presidente.
No início do mês, o advogado Antonio
Mariz, representante de Temer, acusou Rodrigo Janot de parcialidade nas
investigações. “Se ao contrário, assumir de pronto que o suspeito é culpado,
sem uma convicção da sua responsabilidade, vai atuar no curso das investigações
e do processo com o objetivo de obter elementos que confirmem o seu
posicionamento prematuro”, disse Mariz.
Na ação, a defesa de Temer também
cita uma palestra na qual Janot disse que “enquanto houver bambu, lá vai
flecha”, uma referência, segundo o advogado, ao processo de investigação contra
o presidente.
“Parece pouco interessar ao
procurador se o alvo a ser atingido, além da pessoa física de Michel Temer, é a
instituição Presidência da República; as instituições republicanas; a sociedade
brasileira ou a nação”. Agência Brasil.
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