Onze pessoas foram presas durante a Operação Estrada
Livre, da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (27), na sede da PF em
Salvador, o superintendente regional da PRF, Inspetor Virgílio Tourinho,
afirmou que a operação estava programado para esta quarta-feira(28), mas precisou ser
antecipada após a prisão de cinco homens em Araxá, em Minas Gerais, que tinham
acabado de praticar um assalto na noite de terça-feira.
"Identificamos a modalidade de crime em 2015 e começamos a
levantar as informações. Em 2017 levamos para a PF e que evoluiu para a
operação", explicou o inspetor.
O delegado regional de Investigação e Combate ao Crime
Organizado da PF, Fernando Berbet afirmou que além dos presos em MG, dois foram
detidos em Itabaiana e um em Aracaju, em Sergipe, dois em Feira de Santana
e um em Cabaceiras de Paraguaçu, na Bahia.
Além dos presos, quatro pessoas foram encaminhada para a Polícia
Federal de Sergipe por favorecimento pessoas, mas por ser um crime mais leve,
foi Lavratura de Termo Circunstanciado e liberados.
Segundo o superintendente regional da PF, Daniel Madrugada, a
quadrilha atuava em vários estados do Brasil, como a região Nordeste, oeste e
sudeste, mais especificamente em Minas Gerais, além de Tocantins e
Goiás, há bastante tempo.
Tourinho contou que nos últimos dois anos, a quadrilha lucrou R$
9 milhões apenas na Bahia. Os três homens presos na Bahia foi por
receptação. "Era uma quadrilha muito ágil e perigosa. Eles agiam com
violência, agrediam os motoristas e roubavam os pneus e pertences das
vítimas", explicou o superintendente da PF.
Durante a ação, 68 pneus, duas carretas e um revólver de calibre
38 foram apreendidos. A operação ainda está em andamento e dois suspeitos
estão foragidos.
Crime
Segundo a polícia, os suspeitos agiam em grupo de seia a nove
pessoas, à noite ou nas primeiras horas da madrugada. Eles rendiam motoristas
de caminhões em postos de combustíveis ou pontos de apoio. Os alvos principais
eram veículos em bom estado, pouco importando se estavam carregados ou vazios.
Em seguida, o caminhão era levado para estradas de terra, onde outros membros
da quadrilha faziam a retirada dos conjuntos rodas/pneus.
O superintendente da PRF explicou que um bitrem, por exemplo,
pode ter até 34 pneus, sem contar os estepes. Cada pneu de uma carreta custa em
média R$ 1.600,00, mais aproximadamente R$ 400,00 da roda ferro. Assim, em cada
roubo, a quadrilha gerava um prejuízo entre R$ 68 mil e R$ 88,4 mil, isso sem
considerar pneus sobressalentes, rádios, demais peças, dinheiro e pertences
pessoais. BNews.
Veja Vídeo.
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